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Foi há 25 anos que a actriz Meg Ryan, no filme Um Amor Inevetável (When Harry Met Sally…), protagonizou o orgasmo fingido mais famoso da história do cinema.

São poucas as pessoas – em especial as mulheres – que não conhecem esta cena: Sally queria provar a Harry (Billy Crystal) que os homens não sabem quando as mulheres estão a fingir que estão a ter prazer durante o acto sexual e em pleno restaurante, sem o menor pudor e com várias pessoas à volta, simula um orgasmo.
E não podemos esquecer a ‘cereja no topo do bolo’ desta encenação. Uma senhora na casa dos 50/60 – na vida real, a mãe do realizador, Rob Reiner – sentada ao lado do casal no restaurante que, quando o empregado de mesa se lhe dirige para tomar nota do seu pedido, recebe como resposta: “Quero aquilo que ela [Sally] está a comer” (“I’ll have what she’s having”).

Agora a parte que pode decepcionar alguns amantes do filme. Segundo o realizador, foi ele quem teve de explicar a Meg Ryan como fingir o orgasmo, uma vez que a actriz estava “nervosa” com a cena. “Ela estava em frente a toda a equipa e das primeiras vezes que simulou o orgasmo, foi muito fraco. E eu disse: ‘Deixa-me mostrar-te aquilo que quero que faças’. Sentei-me em frente ao Billy [Crystal] e comecei a bater na mesa a gritar ‘sim, sim, sim’. Depois disso, a Meg fez a cena muito melhor”, recorda Reiner, na revista Time, um quarto de século depois.

E ainda bem que o fez. Afinal, quanto realizadores podem-se dar ao luxo de, 25 anos depois, continuarem a falar da mesma cena e das    pessoas continuarem a referir-se-lhe com o mesmo entusiasmo?

 

IMDB: https://www.imdb.com/title/tt0098635/